Novas Regras da Pecuária: O que Todo Produtor Precisa Saber para Evitar Multas e Otimizar Ganhos

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축산업 관련 법규 및 규정 - **A Vibrant, Ethical Livestock Farm in Portugal:** A bright, high-angle shot showcasing a modern and...

Olá, queridos amantes do campo e empreendedores da pecuária! Sabe, eu sempre fui fascinado pelo mundo rural, e nos últimos tempos tenho notado uma efervescência enorme em torno das novas regras e leis que regem a criação de animais.

É como se, de repente, todo o setor estivesse a passar por uma grande transformação, não é mesmo? A verdade é que, com a crescente preocupação dos consumidores com o bem-estar animal e a sustentabilidade, e com as mudanças climáticas a bater à porta, as autoridades têm vindo a adaptar a legislação a um ritmo impressionante.

Já para não falar na digitalização e na rastreabilidade, que prometem revolucionar a forma como gerimos os nossos rebanhos. Confesso que, ao tentar manter-me a par de tudo, por vezes sinto-me um pouco perdido no meio de tanta informação!

Mas não se preocupem, estou aqui para vos guiar. Para quem, como eu, quer ter a certeza de que está a cumprir todas as normas e, ao mesmo tempo, garantir a prosperidade do seu negócio, é fundamental entender cada detalhe.

Afinal, ninguém quer surpresas desagradáveis ou multas pesadas, certo? Vamos desmistificar este universo legal e descobrir como as mais recentes diretrizes podem impactar o nosso dia a dia e o futuro da pecuária em Portugal.

Abaixo, vamos mergulhar fundo e esclarecer tudo.

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Sinto uma energia incrível ao partilhar convosco as novidades que andam a agitar o nosso setor pecuário em Portugal! É uma área que me apaixona, e ver como tudo está em constante evolução, para melhor, é simplesmente fascinante.

Lembro-me bem, há uns anos, de como as coisas eram mais “à moda antiga”, com menos burocracia, sim, mas também com menos garantias para todos. Hoje em dia, a realidade é outra, e confesso que, por vezes, a quantidade de informação nova pode ser avassaladora, mesmo para quem, como eu, está sempre a procurar aprender.

Mas é exatamente por isso que estou aqui: para desmistificar este universo de leis e regulamentos, para que o nosso trabalho continue a ser não só produtivo, mas também sustentável e responsável.

Preparem-se, porque vamos mergulhar fundo e, garanto-vos, vão sair daqui mais esclarecidos e, quem sabe, até inspirados!

A Revolução do Bem-Estar Animal: Uma Abordagem Mais Humana e Rentável

Ultimamente, tenho sentido um burburinho crescente em torno do bem-estar animal, e não é para menos! Não se trata apenas de uma moda passageira, mas de uma mudança de paradigma que está a ser impulsionada tanto pela legislação europeia, como o Regulamento (UE) 2016/429 (a nossa “Lei da Saúde Animal”), como pela crescente sensibilidade dos consumidores. Para nós, produtores, isto significa que a forma como cuidamos dos nossos animais está sob um escrutínio cada vez maior, e é uma excelente oportunidade para nos destacarmos. Sinceramente, depois de anos a trabalhar no campo, percebo que um animal feliz e saudável é um animal mais produtivo, e isso reflete-se diretamente nos nossos resultados. Por exemplo, a eliminação gradual de gaiolas na indústria pecuária é uma realidade iminente, com a União Europeia a prever a sua remoção completa até 2027 para aves poedeiras. Em Portugal, já estamos a ver movimentos nesse sentido, e quem se antecipar e investir em sistemas mais abertos e com enriquecimento ambiental, como eu fiz na minha exploração com os porcos e as galinhas, só tem a ganhar. No início, confesso que houve alguma resistência à mudança, mas hoje vejo que os animais estão mais calmos, há menos doenças e, consequentemente, menos custos com medicação. É uma questão de bom senso e de adaptação aos novos tempos. É fundamental que as explorações pecuárias assegurem a correta e eficaz higiene dos alimentos para animais, bem como das instalações e equipamentos, para controlar os perigos e garantir a segurança alimentar.

Novas Regras para Alojamento e Manejo

As diretivas mais recentes, como a Portaria n.º 54-E/2023, têm um foco muito claro na promoção de boas práticas de bem-estar animal em regime intensivo. Já não basta apenas “cumprir o mínimo”; agora, a ideia é ir mais além, garantindo que os animais tenham espaço suficiente, acesso a água e alimento de qualidade, e que o seu ambiente seja enriquecido para evitar o stress. Eu, pessoalmente, comecei a introduzir brinquedos para os suínos e poleiros para as galinhas, e a diferença é notória! Além disso, a Lei da Saúde Animal traz novas obrigações para nós, detentores, como a implementação de medidas de biossegurança e a vigilância constante da saúde dos nossos rebanhos. A DGAV, aliás, tem agora mais responsabilidades na promoção do bem-estar dos animais de companhia, e acredito que esta atenção se estenderá cada vez mais aos animais de produção.

O Uso Racional de Antimicrobianos: Menos é Mais

Outro ponto que me toca de perto é a questão do uso racional de antimicrobianos. Durante anos, a facilidade de recorrer a antibióticos para qualquer maleita era grande, mas hoje sabemos o impacto que isso tem na resistência antimicrobiana. As novas diretrizes, como as que constam na Portaria n.º 63-A/2023, incentivam-nos a reduzir o uso indiscriminado, apostando mais na prevenção, na higiene e na nutrição adequada. É um desafio, sim, mas que nos obriga a ser melhores gestores das nossas explorações. Acreditem, desde que adotei um plano de biossegurança rigoroso e me foquei na alimentação de qualidade, notei uma diminuição significativa na necessidade de medicação. É bom para os animais, para o ambiente e, claro, para a nossa carteira a longo prazo.

Digitalização no Campo: Rastreabilidade e Gestão Inteligente

Quem diria que a tecnologia iria invadir tanto o nosso campo? Eu, que cresci com cadernos e canetas para registar tudo, hoje vejo a rastreabilidade digital como uma ferramenta indispensável. O Novo Regime do Exercício da Atividade Pecuária (NREAP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 81/2013, e que tem vindo a ser atualizado, garante o respeito pelas normas de proteção animal, salvaguarda da saúde e segurança, qualidade do ambiente e ordenamento do território, num quadro de sustentabilidade e responsabilidade social dos produtores. É como se tivéssemos um “bilhete de identidade” para cada animal e para cada produto. No início, achei que seria mais uma burocracia, mas a verdade é que simplificou muito a minha vida. Saber exatamente a origem de um animal, o seu historial sanitário, a sua alimentação… tudo isto dá-me uma segurança enorme e permite-me reagir rapidamente em caso de problemas. Além disso, os consumidores valorizam imenso esta transparência. Sinto que a confiança deles nos nossos produtos cresce exponencialmente quando conseguimos provar todo o percurso “do prato à fazenda”.

Sistemas de Identificação e Registo

Os sistemas de identificação e registo, como o SIAC para animais de companhia (que já é obrigatório para cães, gatos e furões e que me levou a registar os meus três cães, coitados, tiveram que levar o microchip!), e as regras de rastreabilidade para animais de produção (Regulamento Delegado (UE) 2019/2035), são agora mais robustos e abrangentes. Isto significa que, para nós, produtores, a manutenção de registos precisos e atualizados é mais crucial do que nunca. Não é só por uma questão legal, mas também para uma gestão mais eficiente da nossa exploração. Eu uso um sistema digital simples que me permite ter tudo à mão no telemóvel, desde a data de nascimento dos animais até ao último tratamento veterinário. É uma poupança de tempo e de dores de cabeça!

O Papel da Tecnologia na Gestão de Efluentes

A gestão de efluentes pecuários é outro campo onde a digitalização está a fazer a diferença. A Portaria n.º 79/2022 veio reforçar a importância da adaptação da gestão de efluentes às normas ambientais, de defesa higiossanitária e de bem-estar animal. E é aqui que a tecnologia entra. Com a “Guia eletrónica de transporte de efluentes pecuários (e-GTEP)”, tudo se torna mais transparente e controlável. Eu, que sempre me preocupei com o impacto ambiental da minha exploração, vejo nestas ferramentas uma forma de garantir que os resíduos são tratados de forma responsável e sustentável. Além disso, a possibilidade de converter efluentes em biogás ou adubo orgânico é uma forma inteligente de valorizar os nossos recursos, e há até apoios para isso!

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Sustentabilidade Que Compensa: Um Olhar para o Futuro

Sempre acreditei que o futuro da pecuária passa, inevitavelmente, pela sustentabilidade. E felizmente, as novas leis e os programas de apoio estão a reforçar esta visão. O Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC Portugal), que vigora de 2023 a 2027, é um excelente exemplo disso. Este plano visa garantir a segurança alimentar e, ao mesmo tempo, promover uma agricultura ambientalmente sustentável, com apoios diretos para regimes ecológicos. Confesso que, quando comecei, a preocupação maior era apenas a produção. Mas ao longo dos anos, com as secas mais frequentes e as alterações climáticas a fazerem-se sentir, percebi que não podemos dissociar a produção da proteção do ambiente. É um equilíbrio delicado, mas fundamental para a perenidade do nosso negócio.

Os Ecorregimes da PAC: Oportunidades Verdes

Dentro do PEPAC, os ecorregimes são, para mim, uma das grandes novidades e um incentivo valioso. Estes regimes promovem a transição ambiental e climática do setor agrícola, apoiando produtores que adotem modos de produção mais sustentáveis, como a agricultura biológica, a produção integrada e o maneio de pastagens permanentes. Eu já aderi ao maneio de pastagens permanentes e estou a pensar seriamente na conversão de parte da minha exploração para o regime biológico. Não só é bom para o ambiente, como me permite valorizar os meus produtos no mercado, obtendo melhores preços. É um investimento, claro, mas que sinto que terá um retorno garantido, tanto financeiro quanto de reputação.

Adaptação às Alterações Climáticas

As alterações climáticas são uma realidade inegável, e o nosso setor é um dos mais vulneráveis. Em Portugal, os cenários de secas e calor extremo são cada vez mais preocupantes, e temos de nos adaptar. Medidas como a reutilização de águas residuais na irrigação e o recurso à dessalinização já estão a ser equacionadas pelo Governo português. Na minha exploração, comecei a investir em sistemas de rega mais eficientes e a recolher água da chuva para os animais. Pequenas ações que, somadas, fazem uma grande diferença. E como se diz por aí, “temos de produzir mais com menos”, e a inovação e o conhecimento são os nossos maiores aliados.

Saúde Animal em Primeiro Lugar: Prevenção e Biossegurança

A saúde dos nossos animais é, para mim, a base de tudo. Sem animais saudáveis, não há produção, não há bem-estar, não há negócio. E as novas diretrizes em matéria de sanidade animal são cada vez mais rigorosas, o que considero excelente! O Regulamento (UE) 2016/429, a nossa Lei da Saúde Animal, estabelece princípios e regras para a prevenção e controlo de doenças transmissíveis, abrangendo desde a prevenção e vigilância até à biossegurança e rastreabilidade. Lembro-me de um surto de doença que tive há uns anos e de como me senti impotente. Hoje, com as ferramentas e a informação que temos, sinto-me muito mais preparado para lidar com estas situações e, o mais importante, para as prevenir.

Planos de Biossegurança Obrigatórios

A implementação de medidas de biossegurança é agora uma obrigação para nós, produtores. E não é algo para levar de ânimo leve. Um bom plano de biossegurança deve ser elaborado de acordo com as características de cada exploração e espécie animal, e deve incluir protocolos para a entrada e saída de animais, produtos, veículos e pessoas. Desde que implementei um plano na minha exploração, com tapetes de desinfecção à entrada dos pavilhões e controlo rigoroso de quem entra e sai, a incidência de doenças diminuiu drasticamente. É um trabalho contínuo, que exige atenção e disciplina, mas que compensa em termos de tranquilidade e saúde dos animais.

Programas Nacionais de Saúde Animal

Portugal tem vindo a aplicar diversos programas de erradicação e vigilância de doenças animais, como os que constam do Programa Nacional de Saúde Animal (PNSA) para bovinos, ovinos e caprinos. Estes programas são cruciais para manter a nossa pecuária protegida e para garantir a qualidade dos nossos produtos. As Organizações de Produtores para a Sanidade Animal (OPSA) desempenham um papel fundamental na execução destas medidas, e é importante que nos associemos a elas para estarmos sempre a par das últimas novidades e diretrizes. Recentemente, por exemplo, houve a autorização da vacina Syvazul BTV 3 para a Língua Azul, o que nos dá uma ferramenta extra para proteger os nossos rebanhos.

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O Caminho da Qualidade e Higiene Alimentar

Se há algo que sempre prezei, foi a qualidade e a segurança dos produtos que saem da minha exploração. E com as novas exigências, esta preocupação tornou-se ainda mais central. A legislação alimentar europeia, nomeadamente os Regulamentos (CE) n.º 178/2002 e n.º 852/2004, estabelece princípios e normas gerais que visam garantir um elevado nível de proteção do consumidor, desde a produção primária até à mesa. É um compromisso que assumimos com quem consome os nossos produtos, e é algo que me enche de orgulho.

Boas Práticas na Exploração Pecuária

A adoção de códigos de boas práticas na exploração pecuária é, em muitos aspetos, facultativa, mas a verdade é que muitas das regras e procedimentos aí descritos são obrigatórios por lei. Para mim, é um manual de bolso que me ajuda a manter tudo em ordem. Desde a higiene dos equipamentos e instalações até à correta armazenagem dos alimentos para animais, cada detalhe conta. Sinto que, ao seguir estas orientações, não só cumpro a lei, como também elevo o padrão de qualidade da minha produção. E a confiança dos meus clientes é a melhor recompensa.

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Controlo e Certificação: Garantia de Excelência

Para certas intervenções e apoios, como os relacionados com a eficiência alimentar animal e o bem-estar animal, a existência de regimes sujeitos a controlo e certificação é uma realidade. Organismos de Controlo e Certificação (OC) são acreditados para realizar estas auditorias, garantindo que as normas são devidamente cumpridas. Eu já tive a experiência de passar por uma auditoria, e embora seja um processo que exige preparação, sinto que é uma validação do nosso trabalho e um selo de qualidade que nos distingue no mercado. É uma forma de dizer: “Sim, os meus produtos são de excelência, e eu posso provar!”.

Incentivos e Apoios para um Setor Mais Forte

Sabe, no meio de tantas regras e exigências, é bom saber que não estamos sozinhos. Existem vários apoios e incentivos, tanto nacionais como comunitários, que nos ajudam a modernizar as nossas explorações e a adotar práticas mais sustentáveis. O Plano Estratégico da PAC (PEPAC) Portugal 2023-2027, integrado no Quadro Comunitário Portugal 2030, é a principal fonte de financiamento e uma verdadeira lufada de ar fresco para o setor. Lembro-me de estar preocupado com o investimento necessário para algumas das mudanças que queria fazer, mas ao explorar os apoios disponíveis, percebi que havia caminhos para tornar os meus projetos realidade.

Apoios à Inovação e Digitalização

O Portugal 2030 oferece fundos europeus para projetos de inovação, eficiência (hídrica e energética), digitalização, qualificação e internacionalização de empresas, incluindo agroindústrias e cooperativas. Isto é música para os meus ouvidos! Estou a pensar seriamente em investir em sensores para monitorizar a humidade do solo e gerir a rega de forma remota. Acredito que a transição digital não é um luxo, mas uma necessidade para nos mantermos competitivos e eficientes. E com estes apoios, fica muito mais fácil dar o salto.

Jovens Agricultores: O Futuro do Campo

Um aspeto que me deixa particularmente feliz é o reforço dos apoios para jovens agricultores. O PEPAC dedica uma atenção especial a esta área, com 225 milhões de euros alocados para o apoio à instalação de jovens agricultores. É crucial garantir a renovação geracional no setor, e estes incentivos são fundamentais para atrair e apoiar quem, como eu há uns anos, quer construir um futuro no campo. Ter acesso a acompanhamento técnico especializado e gratuito, como a medida de Apoio Técnico a Jovens Agricultores, faz toda a diferença nos primeiros anos, que são sempre os mais desafiantes.

Deixo-vos uma tabela com um resumo de alguns dos principais apoios e áreas de foco que podem ser interessantes para a vossa exploração:

Programa/Incentivo Foco Principal Exemplos de Ações Apoiadas
PEPAC Portugal (2023-2027) Segurança alimentar, sustentabilidade ambiental, modernização do setor. Ecorregimes (agricultura biológica, maneio de pastagens), apoios diretos ao rendimento.
Portugal 2030 Inovação, eficiência, digitalização, qualificação. Sistemas de rega eficientes, sensores, software de rastreabilidade, painéis solares.
Apoio a Jovens Agricultores Renovação geracional, instalação de novas explorações. Acompanhamento técnico, prémios de instalação, investimentos produtivos.
Bem-Estar Animal (Portaria 63-A/2023) Melhoria das condições de vida dos animais. Sistemas de alojamento mais amplos, enriquecimento ambiental, uso racional de antimicrobianos.
Gestão de Efluentes Pecuários (Portaria 79/2022) Sustentabilidade ambiental e saúde pública. Sistemas de tratamento de efluentes, conversão em biogás/adubo.
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Construindo a Resiliência da Pecuária Portuguesa

A nossa pecuária, meus amigos, é um pilar da economia e da cultura portuguesa, e temos de a proteger e fortalecer. As mudanças climáticas, por exemplo, não são uma ameaça distante, mas uma realidade que já afeta o nosso dia a dia. Lembro-me de ver os meus avós a falarem de “anos de seca” com uma certa resignação, mas hoje não podemos dar-nos a esse luxo. Temos de ser proativos, adaptar-nos e encontrar soluções. O Acordo de Paris e o Pacto Ecológico Europeu (Green Deal) são exemplos claros da direção que o mundo está a tomar, com o compromisso de alcançar a neutralidade carbónica até 2050. E nós, produtores, temos um papel crucial nesta jornada.

Estratégias de Adaptação e Mitigação

Para mim, construir resiliência significa diversificar. É como não colocar todos os ovos na mesma cesta, percebem? Significa explorar novas culturas forrageiras mais resistentes à seca, investir em raças animais mais adaptadas às nossas condições climáticas e, claro, otimizar o uso da água e da energia. A adoção de práticas que promovam a fertilização orgânica, por exemplo, é uma forma de melhorar a saúde do solo e, consequentemente, a sua capacidade de reter água. Acreditem, cada gota de água e cada raio de sol contam, e a nossa inteligência na gestão destes recursos será a chave para o sucesso.

A Força da Colaboração e do Conhecimento

Ninguém consegue enfrentar estes desafios sozinho. E é aqui que a colaboração entre produtores, associações, entidades governamentais e centros de investigação se torna vital. Participar em workshops, formações e eventos do setor, como eu faço sempre que posso, é uma forma de estar a par das últimas tendências e de partilhar experiências com outros colegas. Lembro-me de uma vez, num evento da DGAV, de ter conhecido um produtor que me deu uma dica preciosa sobre um novo tipo de pastagem resistente à seca. Pequenas informações que, juntas, fazem uma enorme diferença. O conhecimento é poder, e no nosso setor, é a base para construirmos um futuro mais próspero e seguro.

글을 마치며

Para terminar esta nossa conversa, quero reforçar que o caminho que temos pela frente na pecuária portuguesa é desafiante, mas também repleto de oportunidades. Aquilo que me move, e acredito que a muitos de vocês também, é a paixão pelos animais e pela terra. Adaptarmo-nos às novas leis e tendências não é só uma obrigação, é uma forma de garantir um futuro mais promissor para as nossas explorações, para os nossos animais e para as gerações vindouras. Continuem atentos, informados e, acima de tudo, orgulhosos do vosso trabalho!

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알아두면 쓸모 있는 정보

1. Bem-estar Animal é Rentabilidade: Investir em melhores condições para os animais não é só uma questão ética, mas traz benefícios diretos na produtividade e na redução de custos com saúde. Animais mais felizes são, sem dúvida, mais produtivos.

2. Digitalização Simplifica a Gestão: Utilize ferramentas digitais para rastreabilidade, gestão de rebanho e controlo de efluentes. Elas otimizam o seu tempo, garantem a conformidade com as normas e aumentam a transparência dos seus processos, algo muito valorizado pelos consumidores.

3. Explore os Apoios e Incentivos: Não deixe de pesquisar e candidatar-se aos diversos programas de financiamento e incentivo, como o PEPAC Portugal e o Portugal 2030. Existem muitos apoios para a modernização, inovação e sustentabilidade da sua exploração, incluindo para jovens agricultores.

4. Biossegurança: A Prevenção é Chave: Implemente e mantenha um plano de biossegurança rigoroso na sua exploração. É a melhor forma de prevenir doenças, reduzir a necessidade de antimicrobianos e proteger a saúde e o bem-estar dos seus animais, garantindo a continuidade do negócio.

5. Adote Práticas Sustentáveis: O futuro da pecuária passa pela sustentabilidade. Invista em ecorregimes, maneio de pastagens, otimização do uso da água e energia. Estas práticas não só protegem o ambiente como valorizam os seus produtos no mercado e preparam a sua exploração para os desafios climáticos.

Importante para Levar Consigo

Neste percurso pela evolução da pecuária em Portugal, ficou claro que a adaptação é a nossa maior aliada. Desde o reforço do bem-estar animal, que não só humaniza a nossa atividade como a torna mais rentável, passando pela indispensável digitalização que nos dá controlo e transparência, até ao abraço incondicional da sustentabilidade, que assegura o futuro do nosso planeta e do nosso negócio – cada passo é crucial. A saúde animal, a qualidade higiénico-sanitária dos nossos produtos e a gestão inteligente dos recursos são os pilares que nos vão sustentar. E não nos esqueçamos dos valiosos apoios e incentivos disponíveis, que funcionam como um motor para a inovação e o crescimento. Acredito que, com conhecimento, dedicação e a coragem para inovar, a pecuária portuguesa continuará a ser um exemplo de excelência e resiliência, respondendo aos desafios e colhendo os frutos de um trabalho bem-feito. O futuro é de quem se adapta e eu estou convosco nessa jornada!

Perguntas Frequentes (FAQ) 📖

P: Quais são as principais mudanças nas leis de bem-estar animal em Portugal e como elas afetam a minha exploração?

R: Ah, meus amigos, esta é uma questão que me tira o sono e que, na verdade, tem sido o foco de muitas conversas entre nós, os produtores! Sabe, as novas diretrizes em Portugal estão a impulsionar uma verdadeira revolução na forma como cuidamos dos nossos animais, e isso é algo que, no fundo, nos deve orgulhar.
A União Europeia tem um papel fundamental aqui, e o nosso país tem vindo a transpor essas normas para a nossa realidade. As mudanças centram-se muito em garantir mais espaço para os animais, condições de alojamento que permitam a sua expressão natural de comportamento, e uma alimentação mais controlada e equilibrada.
Lembro-me bem de quando comecei e as preocupações eram outras! Hoje, fala-se muito em enriquecimento ambiental para suínos, em sistemas de aviários mais complexos para aves poedeiras, e em melhores condições de transporte e abate que minimizem o stress.
Para nós, produtores, isto significa que, em muitos casos, vamos ter de fazer ajustes nas nossas infraestruturas, investir em novos equipamentos e, claro, formar as nossas equipas para estas novas práticas.
Não vou mentir, o investimento inicial pode ser um desafio, mas a minha experiência mostra que um animal mais feliz e saudável é um animal mais produtivo, e o mercado consumidor está cada vez mais atento a estas questões.
Cumprir a lei não é só uma obrigação, é uma oportunidade de valorizar o nosso produto e a nossa marca.

P: Como a digitalização e a rastreabilidade animal estão a ser implementadas em Portugal e o que preciso fazer para me adaptar?

R: Ah, a burocracia digital! No início, confesso, achava que era mais um bicho de sete cabeças que vinha complicar a nossa vida no campo. Mas, depois de mergulhar a fundo e perceber as vantagens, mudei de opinião!
Em Portugal, a digitalização na pecuária está a avançar a passos largos, e a rastreabilidade é a palavra de ordem. Basicamente, trata-se de ter um registo muito mais detalhado e acessível de cada animal, desde o seu nascimento até ao momento em que chega à mesa do consumidor.
Isto inclui a identificação eletrónica (aqueles brincos ou chips que já vemos por aí), o registo de movimentações, tratamentos veterinários, alimentação, e até o desempenho produtivo.
O objetivo é duplo: por um lado, garantir a segurança alimentar e a saúde pública, sabendo exatamente a origem e o histórico de cada produto; por outro, dar-nos a nós, produtores, ferramentas mais poderosas para gerir os nossos rebanhos de forma eficiente.
O que precisamos fazer? Primeiro, estar a par das plataformas digitais que o Ministério da Agricultura e outras entidades estão a disponibilizar. Depois, e isto é crucial, investir na formação para nós e para a nossa equipa, porque a entrada de dados precisa de ser precisa e consistente.
Eu próprio já fiz uns workshops e, embora no início pareça muita informação, rapidamente percebemos a utilidade. É um salto para a modernidade que, a meu ver, nos coloca em patamares de excelência e nos abre portas a novos mercados que valorizam essa transparência.

P: Existem apoios ou subsídios para que os agricultores portugueses se adaptem a estas novas regulamentações?

R: E a pergunta que não quer calar: quem é que nos ajuda a pagar a fatura destas mudanças? Pois bem, meus caros, fiquem descansados que não estamos sozinhos nesta jornada!
Sim, felizmente, existem vários programas de apoio e subsídios em Portugal, muitos deles financiados pela União Europeia através da Política Agrícola Comum (PAC) e do Plano de Desenvolvimento Rural (PDR).
Já usei alguns deles e sei que fazem uma diferença brutal no planeamento e na execução das adaptações. Estes apoios visam precisamente ajudar os agricultores a modernizar as suas explorações, a investir em novas tecnologias, a melhorar o bem-estar animal e a adotar práticas mais sustentáveis.
Por exemplo, podem existir linhas de financiamento para a construção ou remodelação de instalações, para a aquisição de equipamentos que melhorem o ambiente dos animais, ou para a implementação de sistemas de gestão digital e rastreabilidade.
A minha dica de ouro é: mantenham-se super informados! Consultem regularmente os sites do Ministério da Agricultura, das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) e das associações de produtores.
Eles são a fonte primária de informação sobre os concursos e candidaturas abertas. Além disso, não hesitem em procurar aconselhamento junto de consultores agrícolas.
Já vi muitos colegas meus perderem excelentes oportunidades por falta de informação ou por desespero com a burocracia. Com um bom planeamento e a ajuda certa, é perfeitamente possível aproveitar estes apoios para transformar os desafios em oportunidades de crescimento para o nosso negócio.

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